“Eu não quero que seja pra sempre, nem que seja o certo. Só quero que seja.” — (Tati Bernardi)
Corredor / Upper East Side .
Corredor / Upper East Side .
- E aí! - gritou Jacob, dizendo atrás de Chloe, que estava abrindo seu armário.
A garota se virou, assustada. Jacob tirou do bolso uma linda rosa.
- Eu trouxe pra você - ele estendeu para a garota. - Tá muito linda hoje.
Ela o encarou.
- Aí, Jacob, qual é a sua?
- Nada. Nada, só que eu... - ele mexeu nos cabelos. - Eu quero que você vá a uma festa comigo hoje.
- É brincadeira, não é?
- Não, claro que não. É um convite.
- E... Porque tá me convidando? - ela suspirou.
- Ah, porque você é muito linda e... Porque seus olhos me fascinam... Porque seus lábios me fascinam... Ah, tudo me fascinam. Não sei, muitas coisas - Jacob sorriu. - Você quer ir ou não?
Ela suspirou.
- É que meus pais não gostam que eu chegue tarde em casa - respondeu ela. - E vai ser meio difícil.
- Você não pode dizer pro seu pai que vai ficar na casa de uma amiga? - sugestou Jacob. - Sério, aí você pode ficar comigo a noite toda. E vamos voltar de manhã, eu acho.
Chloe pareceu pensar, gostando do jeito como Jacob sorria pra ela.
- Tudo bem - ela concordou, sorrindo.
- Ta, mas não conta pra ninguém, porque vai ser na casa do Joe e eu não quero convidar ninguém - ele piscou e alisou o rosto de Chloe, saindo logo em seguida.
Demi trocou de roupa, e esperou sua mãe no corredor.
- Demi! Meu amor! - gritou Emma, indo ao encontro de Demi no corredor, beijando seu rosto. - Como está, princesa?
Demi afasta a mãe.
- Mãezinha, você quer um fósforo e gasolina pra acabar de me queimar na frente de todo mundo? - disse Demi, virando os olhos para ver se todos os alunos a observavam.
- Você acha que isso é maneira de receber a sua mãe, Demi? - perguntou Emma.
- O que veio fazer aqui? - Demi estava estressada.
- Minha filha, faz mil dias que não venho buscar você, qual é o problema, meu amor? - falou Emma, passando as mãos nos cabelos sedosos de Demi.
- Mãe, fazem 5 dias e não mil. E eu tinha que fazer uma coisas antes de ir pra casa.
- Eu vou com você - disse Emma. - Vamos?
- Vem cá, você já parou pra pensar que as pessoas ás vezes não gostam que se meta em tudo?
- Ué, as pessoas que me conhecem, toda essa gente gosta e quer ficar comigo.
Demi riu.
- Ta, mãezinha, mas eu não sou do seu fã-clube, eu sou sua filha e tenho minha vida, tá bom?
- Porque você é tão grossa comigo, Demi? - Emma bufou. - Eu sou tão ruim assim?
- Não é tão ruim assim, só que eu tenho necessidade de independência - Demi revirou os olhos.
- Claro, você é tão independente que quando quer um comprar um aparelho de som nem pensa em me pedir permissão!
- Você estava viajando - explicou Demi, pausadamente. - E além disso, o que foi? Virou unha de fome? O que aconteceu?
- Não! Mas os seus modos me tiram do sério.
- Ah, então não devia ter vindo - ela deu de ombros.
- Por favor, filha - Emma suspirou. - Estou passando por momentos difíceis.
- O que? O que aconteceu?
- Problemas. Eu só tenho problemas na minha vida - ela suspirou.
Demi levou a mão a boca, assustada.
- O silicone estorourou, mamãe? :O '
Emma bufou.
- Ta vendo como você é?
Demi riu.
- Ah mãe, vê se ri um pouco - Demi ficou séria. - Tudo bem, o que foi?
Emma olha para os lados e puxa Demi pra um canto.
- Você não leu o jornal? - perguntou ela.
Demi riu.
- Ah, é por isso? - ela gargalhou. - Ah mãe, foi muito boa a nota de assédio sexual.
- Como pode rir de uma coisa assim, Demi? Além disso, é tudo mentira!
- Claro que é mentira, senão o sujeito estaria louco - disse Demi.
- Eu sei. Por isso eu vou processá-lo.
- Quem? - Demi juntou as sobrancelhas.
- Esse senhor! Não consegue enxergar, ele inventou tudo isso pra se promover, o sem vergonha.
Demi riu.
- Não, mãezinha, nada a ver. Ele não inventou nada.
- Espera aí, como você tem tanta certeza?
- Porque quem inventou fui eu! - Demi esclareceu, sorrindo.
- O QUE?!
Saída / Upper East Side .
- Mãe, é sério, aquele menino é o meu namorado - tentava explicar Isabella enquanto ela e a mãe caminhavam para o carro.
- É, deve ser - disse a mulher, ironicamente.
- Mãe, eu to falando sério.
A mulher suspirou.
- Isabella, ele fez alguma aposta, por acaso, porque não, não entra na minha cabeça - ela suspirou. - Você engordou. Engordou mais?
- Não, eu to igual a sempre - respondeu Isabella, abaixando a cabeça.
- Como não? Você está mais gorducha, você devia estar comendo pizzas e não sei o que, meu Deus, como eu na minha idade estou mais magra? - disse a mãe, caminhando até o carro, enquanto Isabella ficava parada.
Ela não sabia o que dizer. Era a sua mãe. Apenas abaixou a cabeça, segurando o choro.
- Isabella - chamou Nick, chegando até a garota. - Isabella, espera, não vai embora. Deixa eu dizer pra sua mãe que sou seu namorado.
- Não, tá tudo bem, Nick - ela tenta sair.
- Não, espera, porque? - Nick a puxa de volta.
- Porque ela não vai acreditar - respondeu Isabella, com a voz embargada. - Nem ela, nem a Selena, nem ninguém. Ninguém acredita que você é meu namorado...
- Isabella - interrompe Nick -, está exagerando.
- Não, ela acha que você tá comigo por causa de uma aposta - responde Isabella.
Nick observa a mãe de Isabella, e suspira.
- Por uma aposta? - Isabella balançou a cabeça positivamente. - Espera, vem cá - puxa a mão de Isabella até sua mãe, em pé na frente do carro. - Oi, boa tarde, senhora - eles trocam um aperto de mãos. - Sou Nick Jonas, namorado da sua filha.
A mulher não se mexeu. Apenas olhou assustada á confirmação de Nick.
- É sério? - perguntou a mulher. Nick confirmou. - Muito prazer.
- Igualmente - respondeu Nick. - Também queria pedir autorização se, no fim de semana, se a senhora quiser, eu aparecer na sua casa e me apresentar pra sua família.
- Ah, claro que sim, encantada - sorriu a mulher. - Se não for com sua família, pode ser... É, deixa eu ver que dia...
- Nós podemos ir agora - respondeu Nick, interrompendo. - Vou pegar minhas coisas e já volto.
- Está bem. Pode ir.
Nick se virou, mas pôde ouvir o pequeno múrmurio da mãe de Isabella:
- Fecha a boca - a mãe disse para Isabella. - Vai pensar que você é uma debimental, além de gorda.
- Desculpa - disse Nick, voltando novamente. - Só queria dizer que tem uma filha extraordinária. Deve sentir muito orgulho - ele sorriu.
- Obrigada - a mulher sorriu.
- Até logo, Isabella - deu um beijo em seu rosto e voltou para seu quarto.
A mulher suspirou depois de Nick sair.
- É encantador - disse ela. - Mas não acredito. Ah, não sei, não sei como. Anda, entra no carro.
Quarto de Selena .
- Porque esse idiota do Logan tinha que convidar o Joe pra ir pra casa dele? Eu não quero ir pra minha casa - dizia Emily enquanto arrumava sua mala.
- Ah, Emily, então não vai - suspirou Selena. - Olha, porque não vai lá pra casa passar o fim de semana?
- Ah, eu te amo! - gritou Emily, abraçando Selena. - Eu te amo, eu te adoro, muito obrigada, você salvou minha vida.
- Amiga, eu sou assim, você sabe - sorriu.
De repente a porta se abre.
- Oi - disse Chloe.
- Oi - disse Selena, friamente.
- Selena - disse a filha do diretor, se aproximando de Selena. - Eu sei que não somos amigas nem nada, mas queria ver se podia me ajudar.
- Porque você não vai pedir ajuda lá na... - disse Emily.
- Não, claro que sim - interrompeu Selena. - Porque ajudar é a minha vocação, você sabe, Emily - se virou para Chloe. - Me diz, o que você tem?
- É que... Eu tenho uma festa hoje a noite, e você tem roupas incríveis... Queria ver se me emprestava alguma - respondeu Chloe.
- Ah, é claro que eu empresto - respondeu Selena, dando pulinhos. - Espera - ela foi revirar sua mala. - Deixa eu ver... A festa é de noite, não é? Não pode ir de jeans... Ah, este aqui - ela mostra o vestido maravilhoso. - Este aqui já usei duas vezes, e não vou querer usar de novo. E aí, o que você acha?
- O que? - perguntou Chloe, surpresa.
- Eu te dou de presente - Selena entregou o vestido nas mãos de Chloe.
- Selena, é sério? - perguntou Chloe, boquiaberta. Seus olhos brilhavam. - É lindo! Obrigada.
- De nada, flor - Selena sorriu.
- Ele é... Obrigada, Selena.
- E que festa é essa? - perguntou Emily.
- É uma festa na casa do Joe - respondeu Chloe.
Os olhos de Emily foram tomados por ódio.
Continua.
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