O barbante começou a pegar fogo e uma fumaça encheu o ônibus rapidamente. Pouco a pouco as pessoas começaram a despertar pelo forte cheiro que pairava no lugar.
Rapidamente, os escândalos começaram. A gritaria também foi algo que praticamente todos fizeram: gritar por socorro e quase implorarem para o motorista parar o ônibus que queriam descer. Depois de algum tempo, o motorista viu que aquilo poderia não ser só uma brincadeira de adolescente e parou o ônibus, indo até a parte onde os alunos estavam.
— Se acalmem! Qual é o problema aqui?!
Só que todos falavam ao mesmo tempo, portanto era impossível entender uma palavra e pior ainda uma explicação. O motorista tentou falar mais uma vez, mas novamente era impossível ouvir. Ele olhou para os lados, tentando ver de onde vinha a origem de tanta fumaça e focou os olhos em algo no chão, quase no final do ônibus, onde estava a maior parte da fumaça. Chegando perto, ele se abaixou e pegou a pequena bombinha junto com o que tinha sido um barbante.
"Deve ter sido brincadeira de algum idiota!", ouviu-se a voz de Joe, que tossia rigorosamente.
— Vocês ficaram malucos?! — gritou o motorista, indo até a frente do ônibus, esperando poder ser ouvido.
"É um atentado contra o Joe, ninguém se mexe, ninguém se mexe!", gritou Jacob, que claramente estava meio desnorteado.
Selena, que até aquele momento parecia não estar entendendo nada, era a que menos se preocupava com a fumaça. Parecia ter acabado de se levantar, pois olhava para todos com a cara mais feia do mundo. Ava, ao seu lado, estava apreensiva, olhando para todos com um tipo de medo. Mas, como sempre, ela estava procurando Joe.
— Que idiotas, me acordaram. — resmungou Selena.
— Foi um atentado contra o Joe. — disse Ava, com os olhos arregalados, parecendo estar em transe.
Selena a observou como se estivesse falando sozinha, por isso ignorou Ava:
— Espera aí, como está o meu cabelo? — perguntou.
Só que ela não obteve resposta, pois Ava se levantou num instante e correu para o fundo do ônibus, gritando umas palavras inaudíveis, como: "Espera, meu amor, estou indo aí ficar com você, está tudo bem?" que claramente eram dirigidas à Joe.
Em algum outros cantos do ônibus, alguns alunos estavam literalmente apavorados. Um garoto estava respirando dentro de um saco plástico, enquanto a garota a seu lado estava apreensiva, parecendo esperar que mais alguma coisa acontecesse.
— Será que isso foi uma brincadeira? Ou um aviso? — perguntou ele, respirando com dificuldade.
A garota o olhou imediatamente.
— Mas de quem? Da Seita?
Os dois arregalaram os olhos no mesmo momento.
Mais à frente, o motorista do ônibus finalmente conseguira o silêncio que queria após ter conseguido pegar o objeto e a fumaça começava a se esvair.
— Pelo menos não era nada perigoso. Mas isso não é comum, quem pode trazer uma coisa assim? Outra dessa e vamos voltar, está claro?
Ninguém se atreveu a dar um pio, e o motorista voltou ao seu posto no volante e não demorou muito para o ônibus recomeçar a andar.
Demi deu uma risada alta em seu lugar.
— Já passaram dos limites. Nesse galinheiro não tem segurança, hein? Que horror.
"Que idiota.", murmurou Isabella, dando uma olhada para Demi.
— Shiu! As vaquinhas estão falando com você. — ela revidou Isabella, que a olhou com puro desprezo.
No fundo do ônibus, parecia ter um exército em volta de Joe. Com a super proteção de Ava, não sabemos como ele estava conseguindo respirar. No fundo, Joe sabe que aquilo poderia ser um "atentado" contra ele, mas não podia se ter certeza.
"Aposto que foi o aluno novo.", ele disse, apontando para Nick que estava fileiras à frente, e todos olharam de imediato. Nick, por outro lado, pareceu nem perceber esses olhares furtivos.
Madison, que estava sozinha em uma fileira, se apertou entre Demi e Taylor para poder conversar sobre o ocorrido. "Que medo." - murmurou Madison, que apesar de parecer valentona, não fazia essa pose com as amigas.
— Imagina se quiserem fazer uma coisa dessas comigo. — sussurrou Taylor, que parecia a mais apavorada dali.
— Fica calma, não vão te fazer nada. — Demi falou tranquilamente.
— E por que tem tanta certeza? — perguntou Madison.
— Porque acabaram meus fogos de artifício. — Demi deu de ombros.
Madison e Taylor arregalaram os olhos com tamanha surpresa ao ouvir Demi dizer aquilo. Madison caiu numa gargalhada silenciosa, enquanto Taylor parecia ter se apavorado mais.
— Roubei do show da minha mãe, pra fazer uns efeitos especiais. — ela sorriu, vitoriosa.
— Tá maluca?! — Taylor se segurava para não gritar.
— Cara, sério, você é doida! — Madison continuava rindo, agora em meio à tosses, por causa da pouca fumaça que ainda se esvaía.
— Como tem coragem de fazer isso, Demi? — Taylor ainda insistia.
Demi bufou, parecendo decepcionada com as incompreensão das amigas.
— Aquele imbecil me ameaçou. E nenhum bonequinho de plástico me ameaça. — disse ela, lançando um rápido olhar para Joe.
— Mas... E se tivesse acontecido alguma coisa com alguém? — Taylor parecia estar pensando alto — Nunca mais faça isso de novo, por favor, nunca mais.
— Está bem. Da próxima vez que eu fizer, eu boto na cueca dele.
Madison e Demi riram à beça depois disso, enquanto Taylor ainda se lamentava por dentro.
No Canadá, estava uma movimentação intensa por conta do show que Sophia fizera naquela noite. Uma loucura de fãs e flashs de câmeras não paravam de cegar as pessoas e gritos ensurdecedores nas janelas das casas. Foi quase impossível da diva conseguir entrar em sua limusine e seguir para o hotel em que estava hospedada, e estava completamente exausta.
— Você canta bem demais! Estão todos na palma da sua mão! — falou a assistente enquanto Sophia se encaminhava para a cama, com os olhos baixos de cansaço. — Eles te amam!
— Parece que a minha cabeça vai explodir. — Sophia bufou.
— Por que? — a moça deu de ombros — O aplauso do público é o que mais gosta de ouvir, qual é o problema?
Sophia revirou os olhos e pegou o café que estava em sua mesinha de cabeceira, como sempre. Seus pés doíam tanto que ela era capaz de sentir as bolhas.
— Eu estou com saudades da Demi. — suspirou. — Não sei ficar sem ela, essa é a verdade. Apesar de discutirmos o tempo todo, eu não vivo sem a Demi.
— Justamente por isso tem que se afastar dela, amiga. — a assistente se sentou ao lado de Sophia, enquanto um homem vestido de branco entrava no quarto com uma mesa rolante com um jantar completo.
— Eu sei. — Sophia bufou — Mas eu tenho muita saudade.
— Já ligou pro colégio?
— Já... Ela já foi viajar e nem me avisou. Será que ela está bem? Está sofrendo? Quero saber o que acontece com ela.
— Sua filha sabe se defender melhor do que você, não se preocupe. Ninguém vai botar a mão nela.
Sophia bufou e fechou os olhos enquanto se deitou. No mesmo momento, o homem de branco que permanecia no quarto se sentou e começou a massagear os pés de Sophia cheio de bolhas. Aquilo pareceu relaxá-la por alguns instantes, antes que ela interrompesse o momento.
— Chega. Vá me trazer um suco, Christopher.
Christopher no mesmo momento se levantou e saiu. Sophia se sentou na cama novamente, o vestido lotado de purpurina agora caindo pela cama.
— Eu não sei.. — bufou — Demi parece forte, mas... Eu sei que por dentro é um bebê. Mesmo que se faça de mulher, eu sei que é uma menina. E se ela sentir minha falta?
A assistente balançou a cabeça em reprovação.
— Demi foi criada entre adultos. E como você a teve quando era praticamente uma menina, são praticamente irmãs. Por isso o colégio vai fazer bem a ela, não se preocupe.
— Ah, Mia... Ás vezes eu me critico tanto por isso.
— Se critica por ter trabalhado muito pra dar uma vida melhor à sua filha e ao mesmo tempo faz uma coisa que gosta, que é cantar? — Mia ergueu as sobrancelhas — Não acredito.
— Por não ter dedicado tempo suficiente à ela. Você mesma me disse isso. Aposto que ela me vê como... Como uma irmã, e não como mãe dela.
— E aposto que se a situação fosse inversa agora estaria se lamentando por se sentir uma cantora frustrada. Esquece, amiga. Agora a Demi é uma mocinha, e está onde deve estar. Esse colégio, acredite, vai ensinar a ela a conviver com jovens da idade dela, você vai ver.
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quarta-feira, 13 de abril de 2011
Depois da Chuva - 19
O barbante começou a pegar fogo e uma fumaça encheu o ônibus rapidamente. Pouco a pouco as pessoas começaram a despertar pelo forte cheiro que pairava no lugar.
Rapidamente, os escândalos começaram. A gritaria também foi algo que praticamente todos fizeram: gritar por socorro e quase implorarem para o motorista parar o ônibus que queriam descer. Depois de algum tempo, o motorista viu que aquilo poderia não ser só uma brincadeira de adolescente e parou o ônibus, indo até a parte onde os alunos estavam.
— Se acalmem! Qual é o problema aqui?!
Só que todos falavam ao mesmo tempo, portanto era impossível entender uma palavra e pior ainda uma explicação. O motorista tentou falar mais uma vez, mas novamente era impossível ouvir. Ele olhou para os lados, tentando ver de onde vinha a origem de tanta fumaça e focou os olhos em algo no chão, quase no final do ônibus, onde estava a maior parte da fumaça. Chegando perto, ele se abaixou e pegou a pequena bombinha junto com o que tinha sido um barbante.
"Deve ter sido brincadeira de algum idiota!", ouviu-se a voz de Joe, que tossia rigorosamente.
— Vocês ficaram malucos?! — gritou o motorista, indo até a frente do ônibus, esperando poder ser ouvido.
"É um atentado contra o Joe, ninguém se mexe, ninguém se mexe!", gritou Jacob, que claramente estava meio desnorteado.
Selena, que até aquele momento parecia não estar entendendo nada, era a que menos se preocupava com a fumaça. Parecia ter acabado de se levantar, pois olhava para todos com a cara mais feia do mundo. Ava, ao seu lado, estava apreensiva, olhando para todos com um tipo de medo. Mas, como sempre, ela estava procurando Joe.
— Que idiotas, me acordaram. — resmungou Selena.
— Foi um atentado contra o Joe. — disse Ava, com os olhos arregalados, parecendo estar em transe.
Selena a observou como se estivesse falando sozinha, por isso ignorou Ava:
— Espera aí, como está o meu cabelo? — perguntou.
Só que ela não obteve resposta, pois Ava se levantou num instante e correu para o fundo do ônibus, gritando umas palavras inaudíveis, como: "Espera, meu amor, estou indo aí ficar com você, está tudo bem?" que claramente eram dirigidas à Joe.
Em algum outros cantos do ônibus, alguns alunos estavam literalmente apavorados. Um garoto estava respirando dentro de um saco plástico, enquanto a garota a seu lado estava apreensiva, parecendo esperar que mais alguma coisa acontecesse.
— Será que isso foi uma brincadeira? Ou um aviso? — perguntou ele, respirando com dificuldade.
A garota o olhou imediatamente.
— Mas de quem? Da Seita?
Os dois arregalaram os olhos no mesmo momento.
Mais à frente, o motorista do ônibus finalmente conseguira o silêncio que queria após ter conseguido pegar o objeto e a fumaça começava a se esvair.
— Pelo menos não era nada perigoso. Mas isso não é comum, quem pode trazer uma coisa assim? Outra dessa e vamos voltar, está claro?
Ninguém se atreveu a dar um pio, e o motorista voltou ao seu posto no volante e não demorou muito para o ônibus recomeçar a andar.
Demi deu uma risada alta em seu lugar.
— Já passaram dos limites. Nesse galinheiro não tem segurança, hein? Que horror.
"Que idiota.", murmurou Isabella, dando uma olhada para Demi.
— Shiu! As vaquinhas estão falando com você. — ela revidou Isabella, que a olhou com puro desprezo.
No fundo do ônibus, parecia ter um exército em volta de Joe. Com a super proteção de Ava, não sabemos como ele estava conseguindo respirar. No fundo, Joe sabe que aquilo poderia ser um "atentado" contra ele, mas não podia se ter certeza.
"Aposto que foi o aluno novo.", ele disse, apontando para Nick que estava fileiras à frente, e todos olharam de imediato. Nick, por outro lado, pareceu nem perceber esses olhares furtivos.
Madison, que estava sozinha em uma fileira, se apertou entre Demi e Taylor para poder conversar sobre o ocorrido. "Que medo." - murmurou Madison, que apesar de parecer valentona, não fazia essa pose com as amigas.
— Imagina se quiserem fazer uma coisa dessas comigo. — sussurrou Taylor, que parecia a mais apavorada dali.
— Fica calma, não vão te fazer nada. — Demi falou tranquilamente.
— E por que tem tanta certeza? — perguntou Madison.
— Porque acabaram meus fogos de artifício. — Demi deu de ombros.
Madison e Taylor arregalaram os olhos com tamanha surpresa ao ouvir Demi dizer aquilo. Madison caiu numa gargalhada silenciosa, enquanto Taylor parecia ter se apavorado mais.
— Roubei do show da minha mãe, pra fazer uns efeitos especiais. — ela sorriu, vitoriosa.
— Tá maluca?! — Taylor se segurava para não gritar.
— Cara, sério, você é doida! — Madison continuava rindo, agora em meio à tosses, por causa da pouca fumaça que ainda se esvaía.
— Como tem coragem de fazer isso, Demi? — Taylor ainda insistia.
Demi bufou, parecendo decepcionada com as incompreensão das amigas.
— Aquele imbecil me ameaçou. E nenhum bonequinho de plástico me ameaça. — disse ela, lançando um rápido olhar para Joe.
— Mas... E se tivesse acontecido alguma coisa com alguém? — Taylor parecia estar pensando alto — Nunca mais faça isso de novo, por favor, nunca mais.
— Está bem. Da próxima vez que eu fizer, eu boto na cueca dele.
Madison e Demi riram à beça depois disso, enquanto Taylor ainda se lamentava por dentro.
No Canadá, estava uma movimentação intensa por conta do show que Sophia fizera naquela noite. Uma loucura de fãs e flashs de câmeras não paravam de cegar as pessoas e gritos ensurdecedores nas janelas das casas. Foi quase impossível da diva conseguir entrar em sua limusine e seguir para o hotel em que estava hospedada, e estava completamente exausta.
— Você canta bem demais! Estão todos na palma da sua mão! — falou a assistente enquanto Sophia se encaminhava para a cama, com os olhos baixos de cansaço. — Eles te amam!
— Parece que a minha cabeça vai explodir. — Sophia bufou.
— Por que? — a moça deu de ombros — O aplauso do público é o que mais gosta de ouvir, qual é o problema?
Sophia revirou os olhos e pegou o café que estava em sua mesinha de cabeceira, como sempre. Seus pés doíam tanto que ela era capaz de sentir as bolhas.
— Eu estou com saudades da Demi. — suspirou. — Não sei ficar sem ela, essa é a verdade. Apesar de discutirmos o tempo todo, eu não vivo sem a Demi.
— Justamente por isso tem que se afastar dela, amiga. — a assistente se sentou ao lado de Sophia, enquanto um homem vestido de branco entrava no quarto com uma mesa rolante com um jantar completo.
— Eu sei. — Sophia bufou — Mas eu tenho muita saudade.
— Já ligou pro colégio?
— Já... Ela já foi viajar e nem me avisou. Será que ela está bem? Está sofrendo? Quero saber o que acontece com ela.
— Sua filha sabe se defender melhor do que você, não se preocupe. Ninguém vai botar a mão nela.
Sophia bufou e fechou os olhos enquanto se deitou. No mesmo momento, o homem de branco que permanecia no quarto se sentou e começou a massagear os pés de Sophia cheio de bolhas. Aquilo pareceu relaxá-la por alguns instantes, antes que ela interrompesse o momento.
— Chega. Vá me trazer um suco, Christopher.
Christopher no mesmo momento se levantou e saiu. Sophia se sentou na cama novamente, o vestido lotado de purpurina agora caindo pela cama.
— Eu não sei.. — bufou — Demi parece forte, mas... Eu sei que por dentro é um bebê. Mesmo que se faça de mulher, eu sei que é uma menina. E se ela sentir minha falta?
A assistente balançou a cabeça em reprovação.
— Demi foi criada entre adultos. E como você a teve quando era praticamente uma menina, são praticamente irmãs. Por isso o colégio vai fazer bem a ela, não se preocupe.
— Ah, Mia... Ás vezes eu me critico tanto por isso.
— Se critica por ter trabalhado muito pra dar uma vida melhor à sua filha e ao mesmo tempo faz uma coisa que gosta, que é cantar? — Mia ergueu as sobrancelhas — Não acredito.
— Por não ter dedicado tempo suficiente à ela. Você mesma me disse isso. Aposto que ela me vê como... Como uma irmã, e não como mãe dela.
— E aposto que se a situação fosse inversa agora estaria se lamentando por se sentir uma cantora frustrada. Esquece, amiga. Agora a Demi é uma mocinha, e está onde deve estar. Esse colégio, acredite, vai ensinar a ela a conviver com jovens da idade dela, você vai ver.
Rapidamente, os escândalos começaram. A gritaria também foi algo que praticamente todos fizeram: gritar por socorro e quase implorarem para o motorista parar o ônibus que queriam descer. Depois de algum tempo, o motorista viu que aquilo poderia não ser só uma brincadeira de adolescente e parou o ônibus, indo até a parte onde os alunos estavam.
— Se acalmem! Qual é o problema aqui?!
Só que todos falavam ao mesmo tempo, portanto era impossível entender uma palavra e pior ainda uma explicação. O motorista tentou falar mais uma vez, mas novamente era impossível ouvir. Ele olhou para os lados, tentando ver de onde vinha a origem de tanta fumaça e focou os olhos em algo no chão, quase no final do ônibus, onde estava a maior parte da fumaça. Chegando perto, ele se abaixou e pegou a pequena bombinha junto com o que tinha sido um barbante.
"Deve ter sido brincadeira de algum idiota!", ouviu-se a voz de Joe, que tossia rigorosamente.
— Vocês ficaram malucos?! — gritou o motorista, indo até a frente do ônibus, esperando poder ser ouvido.
"É um atentado contra o Joe, ninguém se mexe, ninguém se mexe!", gritou Jacob, que claramente estava meio desnorteado.
Selena, que até aquele momento parecia não estar entendendo nada, era a que menos se preocupava com a fumaça. Parecia ter acabado de se levantar, pois olhava para todos com a cara mais feia do mundo. Ava, ao seu lado, estava apreensiva, olhando para todos com um tipo de medo. Mas, como sempre, ela estava procurando Joe.
— Que idiotas, me acordaram. — resmungou Selena.
— Foi um atentado contra o Joe. — disse Ava, com os olhos arregalados, parecendo estar em transe.
Selena a observou como se estivesse falando sozinha, por isso ignorou Ava:
— Espera aí, como está o meu cabelo? — perguntou.
Só que ela não obteve resposta, pois Ava se levantou num instante e correu para o fundo do ônibus, gritando umas palavras inaudíveis, como: "Espera, meu amor, estou indo aí ficar com você, está tudo bem?" que claramente eram dirigidas à Joe.
Em algum outros cantos do ônibus, alguns alunos estavam literalmente apavorados. Um garoto estava respirando dentro de um saco plástico, enquanto a garota a seu lado estava apreensiva, parecendo esperar que mais alguma coisa acontecesse.
— Será que isso foi uma brincadeira? Ou um aviso? — perguntou ele, respirando com dificuldade.
A garota o olhou imediatamente.
— Mas de quem? Da Seita?
Os dois arregalaram os olhos no mesmo momento.
Mais à frente, o motorista do ônibus finalmente conseguira o silêncio que queria após ter conseguido pegar o objeto e a fumaça começava a se esvair.
— Pelo menos não era nada perigoso. Mas isso não é comum, quem pode trazer uma coisa assim? Outra dessa e vamos voltar, está claro?
Ninguém se atreveu a dar um pio, e o motorista voltou ao seu posto no volante e não demorou muito para o ônibus recomeçar a andar.
Demi deu uma risada alta em seu lugar.
— Já passaram dos limites. Nesse galinheiro não tem segurança, hein? Que horror.
"Que idiota.", murmurou Isabella, dando uma olhada para Demi.
— Shiu! As vaquinhas estão falando com você. — ela revidou Isabella, que a olhou com puro desprezo.
No fundo do ônibus, parecia ter um exército em volta de Joe. Com a super proteção de Ava, não sabemos como ele estava conseguindo respirar. No fundo, Joe sabe que aquilo poderia ser um "atentado" contra ele, mas não podia se ter certeza.
"Aposto que foi o aluno novo.", ele disse, apontando para Nick que estava fileiras à frente, e todos olharam de imediato. Nick, por outro lado, pareceu nem perceber esses olhares furtivos.
Madison, que estava sozinha em uma fileira, se apertou entre Demi e Taylor para poder conversar sobre o ocorrido. "Que medo." - murmurou Madison, que apesar de parecer valentona, não fazia essa pose com as amigas.
— Imagina se quiserem fazer uma coisa dessas comigo. — sussurrou Taylor, que parecia a mais apavorada dali.
— Fica calma, não vão te fazer nada. — Demi falou tranquilamente.
— E por que tem tanta certeza? — perguntou Madison.
— Porque acabaram meus fogos de artifício. — Demi deu de ombros.
Madison e Taylor arregalaram os olhos com tamanha surpresa ao ouvir Demi dizer aquilo. Madison caiu numa gargalhada silenciosa, enquanto Taylor parecia ter se apavorado mais.
— Roubei do show da minha mãe, pra fazer uns efeitos especiais. — ela sorriu, vitoriosa.
— Tá maluca?! — Taylor se segurava para não gritar.
— Cara, sério, você é doida! — Madison continuava rindo, agora em meio à tosses, por causa da pouca fumaça que ainda se esvaía.
— Como tem coragem de fazer isso, Demi? — Taylor ainda insistia.
Demi bufou, parecendo decepcionada com as incompreensão das amigas.
— Aquele imbecil me ameaçou. E nenhum bonequinho de plástico me ameaça. — disse ela, lançando um rápido olhar para Joe.
— Mas... E se tivesse acontecido alguma coisa com alguém? — Taylor parecia estar pensando alto — Nunca mais faça isso de novo, por favor, nunca mais.
— Está bem. Da próxima vez que eu fizer, eu boto na cueca dele.
Madison e Demi riram à beça depois disso, enquanto Taylor ainda se lamentava por dentro.
No Canadá, estava uma movimentação intensa por conta do show que Sophia fizera naquela noite. Uma loucura de fãs e flashs de câmeras não paravam de cegar as pessoas e gritos ensurdecedores nas janelas das casas. Foi quase impossível da diva conseguir entrar em sua limusine e seguir para o hotel em que estava hospedada, e estava completamente exausta.
— Você canta bem demais! Estão todos na palma da sua mão! — falou a assistente enquanto Sophia se encaminhava para a cama, com os olhos baixos de cansaço. — Eles te amam!
— Parece que a minha cabeça vai explodir. — Sophia bufou.
— Por que? — a moça deu de ombros — O aplauso do público é o que mais gosta de ouvir, qual é o problema?
Sophia revirou os olhos e pegou o café que estava em sua mesinha de cabeceira, como sempre. Seus pés doíam tanto que ela era capaz de sentir as bolhas.
— Eu estou com saudades da Demi. — suspirou. — Não sei ficar sem ela, essa é a verdade. Apesar de discutirmos o tempo todo, eu não vivo sem a Demi.
— Justamente por isso tem que se afastar dela, amiga. — a assistente se sentou ao lado de Sophia, enquanto um homem vestido de branco entrava no quarto com uma mesa rolante com um jantar completo.
— Eu sei. — Sophia bufou — Mas eu tenho muita saudade.
— Já ligou pro colégio?
— Já... Ela já foi viajar e nem me avisou. Será que ela está bem? Está sofrendo? Quero saber o que acontece com ela.
— Sua filha sabe se defender melhor do que você, não se preocupe. Ninguém vai botar a mão nela.
Sophia bufou e fechou os olhos enquanto se deitou. No mesmo momento, o homem de branco que permanecia no quarto se sentou e começou a massagear os pés de Sophia cheio de bolhas. Aquilo pareceu relaxá-la por alguns instantes, antes que ela interrompesse o momento.
— Chega. Vá me trazer um suco, Christopher.
Christopher no mesmo momento se levantou e saiu. Sophia se sentou na cama novamente, o vestido lotado de purpurina agora caindo pela cama.
— Eu não sei.. — bufou — Demi parece forte, mas... Eu sei que por dentro é um bebê. Mesmo que se faça de mulher, eu sei que é uma menina. E se ela sentir minha falta?
A assistente balançou a cabeça em reprovação.
— Demi foi criada entre adultos. E como você a teve quando era praticamente uma menina, são praticamente irmãs. Por isso o colégio vai fazer bem a ela, não se preocupe.
— Ah, Mia... Ás vezes eu me critico tanto por isso.
— Se critica por ter trabalhado muito pra dar uma vida melhor à sua filha e ao mesmo tempo faz uma coisa que gosta, que é cantar? — Mia ergueu as sobrancelhas — Não acredito.
— Por não ter dedicado tempo suficiente à ela. Você mesma me disse isso. Aposto que ela me vê como... Como uma irmã, e não como mãe dela.
— E aposto que se a situação fosse inversa agora estaria se lamentando por se sentir uma cantora frustrada. Esquece, amiga. Agora a Demi é uma mocinha, e está onde deve estar. Esse colégio, acredite, vai ensinar a ela a conviver com jovens da idade dela, você vai ver.
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ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
ResponderExcluirperfeito *-*
Nanna (Nick e Ana)*-* k
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KK' a Selena tirando o Christopher da Ashley '
ResponderExcluirPOSTA '-'
#Kiss