Esperei algum tempo até eles saírem do quarto. Mas não saí da onde estava de imediato, vai que eles voltavam depois de alguns segundos? Pelo que eu vi daqueles dois, não duvidava de nada. Eles podiam voltar pra mais um sexozinho rápido, quem sabe.
Mas quem entrou em seguida no quarto foi Isabella, a gordinha amiga de
Selena. Olhar pra ela me deu ânsias de vômito, mas na verdade quem
estava com ânsias era ela ao ver a decoração que havia feito na minha
parte do quarto.
Me levantei e soltei uma risada.
— E aí, como vai? — chamei sua atenção, descendo as escadas — Ficou linda a minha decoração, não é?
Ela me olhou chocada, como se não acreditasse que eu ainda estava em seu ambiente.
— Ficou uma porcaria! — falou ela finalmente — Você não pode fazer isso, o quarto não é só seu!
— Por favor, se acalma, ta? — bufei, subindo em minha cama — Meu Deus,
que homem! — suspirei, beijando um pôster do Jared Leto que havia colado
na parede — Olha, acredite, eu também gosto das suas coisas.
Ela revirou os olhos, com certeza me achando uma completa imbecil. Eu a entendia.
— Nós temos que entrar em um acordo. — disse ela, rangendo os dentes.
Desci da cama, a encarando.
— Eu não, falou? — ergui as sobrancelhas — Já vou avisando.
— Não pense que vai poder fazer o que quiser! Minhas amigas e eu somos
as mais populares do colégio, se quisermos em 5 minutos você vai embora!
Tive vontade de dar gargalhadas. Na verdade, foi isso que eu fiz. Eu
simplesmente ri da cara dela. O que era aquilo? Eu estava em um filme
das patricinhas de Beverly Hills? Eu estava infurnada em algum shopping
ambulante? Não era possível... Em um impulso, empurrei Isabella Golfinho
na cama, ainda rindo.
— Ui, que medo. — ri alto — As mais populares querem me tirar do colégio...
— O que está fazendo? — ela arfou — E tem mais... Para com isso... Selena já foi falar com o diretor pra tirar você do quarto!
— Não me diga! — dei um riso irônico, dando um aperto em seu nariz —
Acho que você é a mais popular sim, mas entre os elefantes. — ri.
— Me solta, sua abusada! — ela retirou minhas mãos de seu nariz.
— É claro.
Eu ri e me levantei, tentando pensar mais uma vez o que eu faria pra me livrar daquelas garotas.
— Espera só até as minhas amigas chegarem! — gritou ela, se levantando.
— Ui, belas amigas você tem, falam horrores umas das outras quando ninguém está escutando. — dei de ombros.
— Isso é mentira! — ela bufou, se levantando. Tive a leve impressão de que tinha tocado em um ponto fraco dela.
— Ah é? — levantei as sobrancelhas — Então pergunta pra loirinha o que ela disse pro bonequinho de plástico da Selena. Só por curiosidade, não é? — peguei um elefantezinho rosa de pelúcia em cima da mesinha de cabeceira e joguei em Isabella — Olha só a sua irmãzinha.
Me levantei e saí do quarto, sentindo um alívio tremendo. Não seria fácil aguentar essa gente, não mesmo. Iria ter que rezar muito.
— Credo, até senti falta de ar lá dentro! — murmurei a mim mesma quando cheguei ao gramado, do lado de fora da escola. Me sentei embaixo de uma árvore, cada vez mais sentindo um ódio tremendo — Tudo por culpa daquele velho asqueroso. Tomara que ele tenha um problema de próstata e vá logo pro inferno de uma vez por todas!
De repente alguém caiu em cima de mim. Sem brincadeira, eu sentada reclamando da vida e algum ser pareceu que pulou - ou se jogou - da árvore acima de mim. Me levantei rapidamente e me deparei com uma menina. Ela era loira e usava uma touca na cabeça. Seus olhos eram fortemente azuis e ela tinha roupas surradas.
— Ai, calma. — bufei — Está pensando o que? Se quer se suicidar, avisa! Se não você pode cair na minha cabeça.
Ela não disse nada, apenas me olhou. Não ouvi e nem vi nenhum pedido de desculpas. Ela não parecia nem um pouco arrependida de quase ter me matado.
— Será que nessa escola são todos loucos? — levantei as sobrancelhas, como se fosse óbvio.
Me surpreendi ao ouvir uma risada dela.
— Eu não sei, eu sou nova. — ela riu — Prazer, sou Madison. — ela estendeu a mão.
Fizemos um toque de mãos, o que me surpreendeu. Achava que aqui dentro só tinham garotas engomadinhas cheias de não-me-toque.
— Prazer, eu também sou nova. Eu sou a Demi. — me encostei na árvore — O que fazia ali em cima?
— Eu estava tomando ar, porque lá dentro não dá nem pra respirar. — ela deu de ombros.
Eu abri um sorriso. Impressão minha ou eu finalmente havia achado alguém com neurônios aqui nesse lugar?
— É isso aí, bem vinda ao clube! — eu ri.
— Po, é difícil ser nova, não é? Em qualquer lugar.
— E aqui é pior. — bufei.
— Porque entrou pra essa escola? — perguntou ela.
Minha cabeça queimou naquele momento.
— Porque o imbecil do meu pai me obrigou. — respondi. — E você?
— Eu fui mandada do orfanato pra cá. — ela deu de ombros.
Meus olhos brilharam. Eu tinha mesmo acabado de ouvir aquilo? Madison era muito mais do que eu pensava.
— Então você é órfã? Ai, que legal! — abri um enorme sorriso.
Ela me olhou como se eu fosse louca. Normal, não é? Quem iria comemorar por ser órfão? Aquilo nem ela estava entendendo.
— Você está maluca?
— Não estou maluca, eu te emprestaria um mês os meus pais e garanto que você daria graças a Deus de ser órfã. — dei um sorriso fraco — Então o orfanato está pagando seus estudos aqui?
— Não, não, eu vim pra cá porque eu ganhei uma bolsa de atleta, mas umas meninas lá dentro me disseram que não disputam competições. — ela deu de ombros.
— Então alguém paga o colégio pra você?
— Não, que nada! Esse lugar aqui é caríssimo. Eu não tenho um centavo, então...
— Então tem alguma coisa errada. — a interrompi — Alguém tem que falar com o diretor.
Madison revirou os olhos para um carrinho de golfe que se aproximava de nós naquele momento. Dentro dele havia um garoto de cabelos escuros e olhos tão azuis que se via de longe. Era bonitinho, e parecia estar olhando diretamente pra nós.
— Quem é esse aí? — perguntei, sussurrando, enquanto ouvia o carrinho se aproximar.
— Logan Wade Lerman, um cara que sismou comigo desde que eu cheguei. É insuportável! — ela bufou.
No momento em que ela disse isso, o tal Logan estacionou a nossa frente. O garoto sorriu maroto para nós e saltou do carrinho.
— Não, eu sou James Bond. — ele sorriu, se aproximando de mim. Argh! — Olá, eu sou Lo...
— Logan! — eu o empurrei para longe de mim, antes que ele encostasse aquela mãozinhas onde não deveria — Eu já sei!
Ele se afastou de mim, me olhando assustado. Como se eu acabasse de ter dado um golpe mortal em seu peito, e eu só lhe dei um "empurrãozinho". Ele riu nervoso, meio sem graça.
— Vocês deviam estar falando de mim, não é? — ele riu, convencido até demais. Dei uma olhada para Madison, rindo do quão idiota aquele garoto era — Eu já estou acostumado. E vocês são meninas de sorte, sabem porque? Eu acabei de comprar uns vinhos melhores do que os franceses, e eu vou ficar sozinho no meu quarto, então... Porque não? Eu que sou tão gente fina vim aqui convidar vocês...
— Não, muito obrigada! — o interrompi antes que ele falasse mais alguma coisa — Sabe o que é? Nós duas preferimos beber caipirinha de cachaça com limão, ok? Passe bem, meu filho!
Revirei os olhos e saí andando, e Madison me seguiu.
Meu coração ainda batia rápido quando entrei praticamente correndo no quarto! Bati a porta atrás de mim, respirando com dificuldade. Também, eu parecia ter estado sem respirar por 2 horas. Vi Isabella deitada em sua cama, mas não me importei muito, meu pensamento voava tanto. Sentei em minha escrivaninha, dando sorrisos involuntários.
Mas o que eu vou vestir?! Preciso pensar nisso...
— Isabella, depressa! Precisamos ir ao refeitório! — falei.
Não obtive resposta no começo. De repente ouvi um soluço. Rapidamente me virei e vi que Isabella chorava.
— Isabella! Isabella, o que você tem?
Bufei.
— Isabella, não liga pra ela! — me levantei e fui até ela — Não fica assim por isso.
— Eu não to chorando só por isso... — ela falou em meio aos soluços.
— E porque então?
— É um menino.
— Um menino? — juntei as sobrancelhas — Espera aí, quem te fez alguma coisa?
— A natureza me fez gorda. — ela se sentou na cama, secando as lágrimas que ainda caíam. — E agora que eu conheci o menino dos meus sonhos... Não acredito que ele vá querer um elefante como eu.
— Isabella, não exagera, ok?!
— Essa barriga não é um exagero! — ela apontou para sua barriga abaixo da blusa amarela. Eu suspirei.
— Olha só, vou te dizer uma coisa: as mulheres não atraem só pelo visual. Tem muitas outras coisas. E você é uma menina que tem sentimentos maravilhosos! E se esse menino é tão maravilhoso como você está achando que ele é, com certeza vai perceber quem é você. — dei um sorriso sincero. Ela parou de chorar e olhou em meus olhos.
— Você acha? — perguntou ela.
— Claro, sua boba! — passei a mão em seus cabelos — Olha, vamos fazer uma coisa. Você para de chorar e eu te conto uma coisinha! — eu ri animada, mais uma vez me lembrando do episódio maravilhoso que havia passado no corredor.
— O que foi? — ela perguntou, brotando um sorrisinho de seu rosto.
— Você lembra que eu disse que não gostava de ninguém daqui da escola? — ela assentiu — Ai, Isabella, eu não sei o que aconteceu, mas hoje eu vi alguém que eu gostei muito! — eu dei um enorme sorriso e eu vi o brilho nos olhos de Isabella. Aquilo realmente era uma novidade tremenda.
— E ele é um dos bolsistas? perguntou ela, curiosa.
— Ah, eu não sei. Eu acho que não. É aluno novo, mas eu não sei... Eu não sei... — eu suspirei, sorrindo involuntariamente mais uma vez ao lembrar daqueles olhos e daquele rosto. Podia jurar que estava mordendo os lábios só de lembrar.
— E vai estudar na nossa turma?
— Eu também não sei! — falei um pouco mais alto com Isabella, mas ainda rindo — Ele parece ser mais velho, mas não sei, só o vi no corredor rapidamente. — Isabella riu da situação — Ai, Isabella! Chega, ok? Vamos ficar bem bonitas e vamos dar as boas-vindas aos novos gatinhos! — me levantei da cama — Chega, eu não quero ver mais tristeza, ok? Agora eu vou maquiar você e você vai ficar linda.
— Quanto tempo mais vão demorar para dar os resultados? — perguntava Miley impaciente ao meu lado, enquanto todos os outros bolsistas quase morriam de tanto nervosismo.
Eu balancei a cabeça, suspirando.
— Não sei, não faço ideia. Mas você viu quantas provas eles tinham pra corrigir? Tomara que a gente tenha se dado bem e que entreguem logo os resultados.
— Eu sei, mas tinham muitos professores para corrigir. — bufou Miley. Apertei meus olhos, assustado com a dor de cabeça e confusão que me vinham naquele momento. De repente eu pensava no pior. Pensava no péssimo.
— Sabe, Miley? Acho que respondi rápido muitas perguntas, entreguei a prova muito rápido.
— Fiquem tranquilos! — falou um dos bolsistas que me lembrava vagamente do rosto dele — Vai correr tudo bem, vocês vão ver.
Dei um sorriso em resposta. Dois segundos depois ouvimos passos na escada e vimos o diretor Ethan junto com uma penca de professores descendo as escadas, com papeis nas mãos. Meu coração bateu mais forte. Era agora.
— Façam o favor de entrar na sala. — disse o diretor, e entramos novamente naquela sala. Não sabia o quanto estava tremendo, mas sabia que estava. Isso era minha meta, eu tinha que entrar nessa escola de qualquer jeito — Trouxe os resultados da prova, pessoal. Lamentavelmente, não foram muitos os que alcançaram o nível. Por isso, são poucos os candidatos que entrarão esse ano para o Highland Private School. Vou dar o nome dos 4 candidatos admitido. — ele pegou uma folha com uma das pessoas ao lado — Madison Taylor entrará para o 4º ano.
O diretor observou a sala, para ver se localizava a tal da Madison. Eu também rolei meus olhos, mas pelo visto, a tal da Madison não estava lá. Estranho.
O diretor continuou:
— Anthony Jackson entrará para o 4º ano!
O mesmo garoto que havia falado comigo a uns minutos atrás fora da sala dera um salto da cadeira, dando um grito animado e logo depois se sentando constrangido.
Já haviam sido dois, meu coração pulava mais do que tudo.
— Miley Cyrus entrará para o 4º ano!
O rosto de Miley saiu do pálido para a cor normal. Ela fechou os olhos e deu um sorriso fraco; eu quase podia sentir o alívio que ela sentia de longe.
O último nome. Eu não conseguia me conter...
— E o último aluno é...
CONTINUA!
— Isso é mentira! — ela bufou, se levantando. Tive a leve impressão de que tinha tocado em um ponto fraco dela.
— Ah é? — levantei as sobrancelhas — Então pergunta pra loirinha o que ela disse pro bonequinho de plástico da Selena. Só por curiosidade, não é? — peguei um elefantezinho rosa de pelúcia em cima da mesinha de cabeceira e joguei em Isabella — Olha só a sua irmãzinha.
Me levantei e saí do quarto, sentindo um alívio tremendo. Não seria fácil aguentar essa gente, não mesmo. Iria ter que rezar muito.
— Credo, até senti falta de ar lá dentro! — murmurei a mim mesma quando cheguei ao gramado, do lado de fora da escola. Me sentei embaixo de uma árvore, cada vez mais sentindo um ódio tremendo — Tudo por culpa daquele velho asqueroso. Tomara que ele tenha um problema de próstata e vá logo pro inferno de uma vez por todas!
De repente alguém caiu em cima de mim. Sem brincadeira, eu sentada reclamando da vida e algum ser pareceu que pulou - ou se jogou - da árvore acima de mim. Me levantei rapidamente e me deparei com uma menina. Ela era loira e usava uma touca na cabeça. Seus olhos eram fortemente azuis e ela tinha roupas surradas.
— Ai, calma. — bufei — Está pensando o que? Se quer se suicidar, avisa! Se não você pode cair na minha cabeça.
Ela não disse nada, apenas me olhou. Não ouvi e nem vi nenhum pedido de desculpas. Ela não parecia nem um pouco arrependida de quase ter me matado.
— Será que nessa escola são todos loucos? — levantei as sobrancelhas, como se fosse óbvio.
Me surpreendi ao ouvir uma risada dela.
— Eu não sei, eu sou nova. — ela riu — Prazer, sou Madison. — ela estendeu a mão.
Fizemos um toque de mãos, o que me surpreendeu. Achava que aqui dentro só tinham garotas engomadinhas cheias de não-me-toque.
— Prazer, eu também sou nova. Eu sou a Demi. — me encostei na árvore — O que fazia ali em cima?
— Eu estava tomando ar, porque lá dentro não dá nem pra respirar. — ela deu de ombros.
Eu abri um sorriso. Impressão minha ou eu finalmente havia achado alguém com neurônios aqui nesse lugar?
— É isso aí, bem vinda ao clube! — eu ri.
— Po, é difícil ser nova, não é? Em qualquer lugar.
— E aqui é pior. — bufei.
— Porque entrou pra essa escola? — perguntou ela.
Minha cabeça queimou naquele momento.
— Porque o imbecil do meu pai me obrigou. — respondi. — E você?
— Eu fui mandada do orfanato pra cá. — ela deu de ombros.
Meus olhos brilharam. Eu tinha mesmo acabado de ouvir aquilo? Madison era muito mais do que eu pensava.
— Então você é órfã? Ai, que legal! — abri um enorme sorriso.
Ela me olhou como se eu fosse louca. Normal, não é? Quem iria comemorar por ser órfão? Aquilo nem ela estava entendendo.
— Você está maluca?
— Não estou maluca, eu te emprestaria um mês os meus pais e garanto que você daria graças a Deus de ser órfã. — dei um sorriso fraco — Então o orfanato está pagando seus estudos aqui?
— Não, não, eu vim pra cá porque eu ganhei uma bolsa de atleta, mas umas meninas lá dentro me disseram que não disputam competições. — ela deu de ombros.
— Então alguém paga o colégio pra você?
— Não, que nada! Esse lugar aqui é caríssimo. Eu não tenho um centavo, então...
— Então tem alguma coisa errada. — a interrompi — Alguém tem que falar com o diretor.
Madison revirou os olhos para um carrinho de golfe que se aproximava de nós naquele momento. Dentro dele havia um garoto de cabelos escuros e olhos tão azuis que se via de longe. Era bonitinho, e parecia estar olhando diretamente pra nós.
— Quem é esse aí? — perguntei, sussurrando, enquanto ouvia o carrinho se aproximar.
— Logan Wade Lerman, um cara que sismou comigo desde que eu cheguei. É insuportável! — ela bufou.
No momento em que ela disse isso, o tal Logan estacionou a nossa frente. O garoto sorriu maroto para nós e saltou do carrinho.
— Não, eu sou James Bond. — ele sorriu, se aproximando de mim. Argh! — Olá, eu sou Lo...
— Logan! — eu o empurrei para longe de mim, antes que ele encostasse aquela mãozinhas onde não deveria — Eu já sei!
Ele se afastou de mim, me olhando assustado. Como se eu acabasse de ter dado um golpe mortal em seu peito, e eu só lhe dei um "empurrãozinho". Ele riu nervoso, meio sem graça.
— Vocês deviam estar falando de mim, não é? — ele riu, convencido até demais. Dei uma olhada para Madison, rindo do quão idiota aquele garoto era — Eu já estou acostumado. E vocês são meninas de sorte, sabem porque? Eu acabei de comprar uns vinhos melhores do que os franceses, e eu vou ficar sozinho no meu quarto, então... Porque não? Eu que sou tão gente fina vim aqui convidar vocês...
— Não, muito obrigada! — o interrompi antes que ele falasse mais alguma coisa — Sabe o que é? Nós duas preferimos beber caipirinha de cachaça com limão, ok? Passe bem, meu filho!
Revirei os olhos e saí andando, e Madison me seguiu.
Selena's POV
Meu coração ainda batia rápido quando entrei praticamente correndo no quarto! Bati a porta atrás de mim, respirando com dificuldade. Também, eu parecia ter estado sem respirar por 2 horas. Vi Isabella deitada em sua cama, mas não me importei muito, meu pensamento voava tanto. Sentei em minha escrivaninha, dando sorrisos involuntários.
Mas o que eu vou vestir?! Preciso pensar nisso...
— Isabella, depressa! Precisamos ir ao refeitório! — falei.
Não obtive resposta no começo. De repente ouvi um soluço. Rapidamente me virei e vi que Isabella chorava.
— Isabella! Isabella, o que você tem?
Bufei.
— Isabella, não liga pra ela! — me levantei e fui até ela — Não fica assim por isso.
— Eu não to chorando só por isso... — ela falou em meio aos soluços.
— E porque então?
— É um menino.
— Um menino? — juntei as sobrancelhas — Espera aí, quem te fez alguma coisa?
— A natureza me fez gorda. — ela se sentou na cama, secando as lágrimas que ainda caíam. — E agora que eu conheci o menino dos meus sonhos... Não acredito que ele vá querer um elefante como eu.
— Isabella, não exagera, ok?!
— Essa barriga não é um exagero! — ela apontou para sua barriga abaixo da blusa amarela. Eu suspirei.
— Olha só, vou te dizer uma coisa: as mulheres não atraem só pelo visual. Tem muitas outras coisas. E você é uma menina que tem sentimentos maravilhosos! E se esse menino é tão maravilhoso como você está achando que ele é, com certeza vai perceber quem é você. — dei um sorriso sincero. Ela parou de chorar e olhou em meus olhos.
— Você acha? — perguntou ela.
— Claro, sua boba! — passei a mão em seus cabelos — Olha, vamos fazer uma coisa. Você para de chorar e eu te conto uma coisinha! — eu ri animada, mais uma vez me lembrando do episódio maravilhoso que havia passado no corredor.
— O que foi? — ela perguntou, brotando um sorrisinho de seu rosto.
— Você lembra que eu disse que não gostava de ninguém daqui da escola? — ela assentiu — Ai, Isabella, eu não sei o que aconteceu, mas hoje eu vi alguém que eu gostei muito! — eu dei um enorme sorriso e eu vi o brilho nos olhos de Isabella. Aquilo realmente era uma novidade tremenda.
— E ele é um dos bolsistas? perguntou ela, curiosa.
— Ah, eu não sei. Eu acho que não. É aluno novo, mas eu não sei... Eu não sei... — eu suspirei, sorrindo involuntariamente mais uma vez ao lembrar daqueles olhos e daquele rosto. Podia jurar que estava mordendo os lábios só de lembrar.
— E vai estudar na nossa turma?
— Eu também não sei! — falei um pouco mais alto com Isabella, mas ainda rindo — Ele parece ser mais velho, mas não sei, só o vi no corredor rapidamente. — Isabella riu da situação — Ai, Isabella! Chega, ok? Vamos ficar bem bonitas e vamos dar as boas-vindas aos novos gatinhos! — me levantei da cama — Chega, eu não quero ver mais tristeza, ok? Agora eu vou maquiar você e você vai ficar linda.
Nick's POV
— Quanto tempo mais vão demorar para dar os resultados? — perguntava Miley impaciente ao meu lado, enquanto todos os outros bolsistas quase morriam de tanto nervosismo.
Eu balancei a cabeça, suspirando.
— Não sei, não faço ideia. Mas você viu quantas provas eles tinham pra corrigir? Tomara que a gente tenha se dado bem e que entreguem logo os resultados.
— Eu sei, mas tinham muitos professores para corrigir. — bufou Miley. Apertei meus olhos, assustado com a dor de cabeça e confusão que me vinham naquele momento. De repente eu pensava no pior. Pensava no péssimo.
— Sabe, Miley? Acho que respondi rápido muitas perguntas, entreguei a prova muito rápido.
— Fiquem tranquilos! — falou um dos bolsistas que me lembrava vagamente do rosto dele — Vai correr tudo bem, vocês vão ver.
Dei um sorriso em resposta. Dois segundos depois ouvimos passos na escada e vimos o diretor Ethan junto com uma penca de professores descendo as escadas, com papeis nas mãos. Meu coração bateu mais forte. Era agora.
— Façam o favor de entrar na sala. — disse o diretor, e entramos novamente naquela sala. Não sabia o quanto estava tremendo, mas sabia que estava. Isso era minha meta, eu tinha que entrar nessa escola de qualquer jeito — Trouxe os resultados da prova, pessoal. Lamentavelmente, não foram muitos os que alcançaram o nível. Por isso, são poucos os candidatos que entrarão esse ano para o Highland Private School. Vou dar o nome dos 4 candidatos admitido. — ele pegou uma folha com uma das pessoas ao lado — Madison Taylor entrará para o 4º ano.
O diretor observou a sala, para ver se localizava a tal da Madison. Eu também rolei meus olhos, mas pelo visto, a tal da Madison não estava lá. Estranho.
O diretor continuou:
— Anthony Jackson entrará para o 4º ano!
O mesmo garoto que havia falado comigo a uns minutos atrás fora da sala dera um salto da cadeira, dando um grito animado e logo depois se sentando constrangido.
Já haviam sido dois, meu coração pulava mais do que tudo.
— Miley Cyrus entrará para o 4º ano!
O rosto de Miley saiu do pálido para a cor normal. Ela fechou os olhos e deu um sorriso fraco; eu quase podia sentir o alívio que ela sentia de longe.
O último nome. Eu não conseguia me conter...
— E o último aluno é...
CONTINUA!
kk ri muito:Selena : Você também fala . – ela suspira .
ResponderExcluirNick : ( confuso ) Desde os dois anos de idade .
ain as duas apaixonadas pelo Nick,pelo menos a Selena é uma boa amiga,mais tadinah dela
posta logo
Perfeito, amei *---*'
ResponderExcluirHaha' ri com a Selena no final *-*'
Posta logo Diva ;*
By: 'Ana
Tem um selinho pra você lá:
ResponderExcluirhttp://nelenaforever-larimusso.blogspot.com/2011/03/capitulo-79-voce-nao-sabe-o-que-e-amor.html