“A noite
enorme,
tudo dorme,
menos
teu nome.” — Paulo Leminski.
Mansão Walker
Nova York
— Você vai falar agora mesmo com o pessoal do sindicato. — Disse Alex com um de seus advogados, pegando um de seus inseparáveis cigarros no bolso. — Não posso mais contratar o pessoal, vão ter que fazer essas horas extras sem ganhar um centavo.
O homem ali riu, parecendo um pouco incrédulo.
— Mas, doutor, isso é impossível. — Falou ele. Alex deu de ombros.
— Diga que é para fazer um esforço patriótico. Ameaçe-os, qualquer coisa. Mas consiga isso.
— Sim, doutor.
Os dois chegaram até o centro do hall, onde se localizava uma das maiores partes da enorme mansão. Alex e o homem pararam ali, enquanto observavam que naquele momento Joe, com uma extrema expressão de cansaço, descia as enormes escadas em formato de caracol.
— Pai. — Chamou ele, segurando um bocejo, se encostando no corrimão. — Pra que mandou me acordarem?
— Pode ir. — Alex olhou para o advogado, gesticulando até a porta. O homem assentiu de leve para o político e saiu pela porta da frente. Em seguida, olhou para o relógio e em seguida para Joe. — Já viu que horas são?
— É bem cedo, não é? — Joe levantou as sobrancelhas. Alex riu.
— Não é possível que você tendo o fim de semana livre, em vez de sair com seus amigos, fique na cama dormindo. — Alex balançou a cabeça, dando uma tragada em seu cigarro.
— Pai, eu não tinha vontade de sair. — O garoto desceu as escadas, indo ao encontro do pai.
— Posso saber porque eu pago o clube esportivo mais caro do país? — Alex foi caminhando até o jardim, sendo seguido por Joe.
— Tive uma semana complicada.
— E que complicações você pode ter na sua idade? Meu Deus, filho. — Deu um riso irônico.
— Pai, mais do que você imagina.
— É, eu imagino. — Os dois pararam no meio do jardim. — Deve ser porque o seu computador deu defeito, ou então você manchou a sua camisa preferida. — Alex revirou os olhos, irônico. — Anda, filho, me conta. — Recomeçou a andar, tragando seu cigarro.
— Pai, se vai debochar, não vale nem a pena contar.
— Não. Quem decide se vale a pena ou não, sou eu. — Os dois se sentaram na mesa de madeira na beira da piscina.
— Ok. — Suspirou.
— Anda, estou escutando. Senta aí. — Apontou para a cadeira em sua frente.
— Não quero, pai.
— Está bem, está bem. — Alex suspirou, jogando seu cigarro em um canto da grama. — Se você não quer contar os seus problemas para o seu pai, você tem todo o direito.
Joe abriu a boca para falar, mas foram interrompidos por um toque de celular. Joe rapidamente tateou os bolsos, pegando seu iPhone e olhando para a tela, com as sobrancelhas cruzadas. Em seguida, o garoto bufou e colocou o celular na mesa.
— Quem era? — Perguntou Alex, revirando os olhos.
— Não sei, desligou. — Ele deu de ombros, se levantando. — Bom, eu já vou. — Se aproximou de Alex e lhe deu um beijo no rosto. — Depois eu falo.
Alex esperou até que Joe desaparecesse de vista, e então pegou seu celular do bolso, olhando pra ver se o filho voltava. Visando que isso não aconteceria, ele discou alguns números no iPhone, colocando-o na orelha em seguida.
— Elizabeth. — Disse ele á sua esposa. — Você tem o código da caixa postal que demos para o Joe? ... Procure e me ligue em seguida. — Ele desligou, bufando alto.
— Bom... Dia.
Nick adentrou no escritório de Jayden, vendo que não havia alma nenhuma naquele lugar. Ele olhou para os lados, tentando ver se achava-o, mas ele não estava. Nick estranhou. Jayden não o deixaria sozinho naquela mansão gigantesca logo em seu segundo dia de trabalho, e ainda mais tinha Selena! Nick tinha que pensar na garota, e pensava a cada vez mais nela agora que tinha plena consciência de que ela estava a metros dele, e ela nem sabia disso, para o alívio do garoto. Nick parou os olhos na mesinha de centro na frente da poltrona vermelha, a qual se sentara ontem o dia inteiro. Havia ali o café-da-manhã mais bem preparado que ele já vira na vida. Pães, torradas, café, leite, suco, bolo... Era um típico café-da-manhã que ele nunca sonhara em ter na vida. Percebera que seu laptop estava posta também sobre a mesinha, já aberto. Nick bufou e sorriu disfarçadamente. Não que aquilo fosse ruim, mas parecia que Jayden queria fazer todos os agrados á Nick. E ele não perdia a diversão.
— Cortesia do senhor Gomez. — Nick murmurou, rindo, enquanto se encaminhava para a mesa.
Nick se sentou e por alguns segundos ele encarou a mesa farta á sua frente. Não podia negar que aquilo era realmente demais, ele não esperava. Aproveitou e pegou uma xícara de café, decidindo não desperdiçar tanta comida posta ao seu favor. Nick encarou também algumas coisas sobre a mesa. Havia um caderno aberto ao lado do laptop e uma caneta já posta em cima da folha de papel. Ele balançou a cabeça, sorrindo mais uma vez. Havia mais um tubo de lápis mais acima do caderno, e foi quando ele olhou para a frente. Nick quase cuspiu todo o café que ele havia acabado de ingerir. A sua frente, a enorme janela de vidro, que ia do chão até o teto, estava sem as cortinas e completamente despida. Dela se podia ver o enorme quintal de gramado lá fora, junto com a enorme piscina. Mas não foi isso que assustou Nick. Lá fora, exatamente á sua frente, encontravam-se Selena e as meninas, que estavam viradas para a janela, fazendo movimentos que Nick não entendera.
Rapidamente, o garoto largou a xícara na mesa e cautelosamente se locomoveu para atrás da parede, saindo das vistas da janela de vidro transparente. Seu coração pulava naquele momento. Se Selena o visse ali, ou até mesmo qualquer uma das meninas, ele estaria muito encrencado. Jayden não estava ali, então suas tentativas de explicar seriam inúteis, ele sabia disso. Mas ele não podia ficar escondido ali simplesmente, então Nick arriscou olhar para fora de novo, com o medo invadindo em si, se perguntando se alguém o havia visto.
Olhando para fora, ele viu realmente o que as meninas faziam. Elas não estavam muito longe da janela, mas também não estavam tão perto a ponto de se preocuparem em olhar para dentro do escritório. Isabella estava sentada em uma das cadeiras dobráveis que havia perto da piscina e comia algo, que Nick interpretou como algum tipo de fruta; enquanto Selena e Emily pareciam dançar, ou se alongar, mas faziam muitos movimentos com as pernas e com os braços. Ele balançou a cabeça.
As meninas estavam com roupas minis! A atenção de Nick realmente foi prendida. Isabella estava com roupas normais, uma bermuda simples e uma camiseta, sentada. Emily usava um shortinho e um top, e ela e Selena rebolavam em um ritmo de alguma dança enquanto conversavam ao mesmo tempo. Mas Selena... Nick abriu um sorriso involuntariamente. A garota estava linda! Sempre era, sempre foi, Nick sabia disso, mas naquela hora, olhando-a tão de perto e ao mesmo tempo tão longe fez borboletas baterem asas com força em seu estômago, e dessa vez ele não as impediu. Não as mandou embora, como sempre fazia quando elas atacavam. Seus olhos pareceram se fixar somente na garota, e mais ninguém. O jeito como Selena se balançava, o fez se lembrar do jeito como se olharam no clube de férias. O jeito como Selena o olhava era de um jeito único. Ele nunca iria se esquecer da primeira vez que viu a garota nos corredores do Highland, da primeira vez que se dirigiu a ele e em como a decepção inundou seu pensamento ao saber que ela era uma Gomez.
Aquilo fez com que o sorriso de Nick desaparecesse, e mais uma vez ele ordenou as borboletas a saírem. Selena era um caso impossível pra ele, ele jamais poderia tê-la e já havia aceitado isso a muito tempo, mas seu coração era teimoso. Ele jurava que o desejo havia se esmaecido, mas não era bem assim. Ele ainda continuava ali, quieto, á espreita, esperando a primeira oportunidade em que Nick e Selena se encontrassem novamente pra ele atacar. Nick balançou a cabeça forte, tentando afastar esses tipos de pensamentos. Era o melhor a se fazer. Também porque, praticamente, estava com o nariz quase torcido no vidro.
— Isabella, chega! — Falou Selena, parando com a "dança". — Para de comer e vem trabalhar!
Isabella pareceu ignorar a ordem da amiga e apenas revirou os olhos, dando mais uma mordida na maçã. Nick suspirou e voltou a olhar. Não conseguia, ele estava completamente centrado nas garotas. Ou melhor, na garota. Selena também ignorou a teimosia de Isabella e ela e Emily recomeçaram a dançar. As duas conversavam enquanto se mexiam, algo também sobre a dança, pois Selena parecia estar ensinando Emily a dar alguns passos. Nick deixou escapar um sorriso. Ele não podia ficar ali, ele tinha que trabalhar, mas no momento não via sentido. Jayden não estava ali, e ele corria risco de ser visto pelas garotas por causa da enorme janela de vidro. E, acreditem, ser visto por elas não iria ser bom, Nick sabia disso. Mas seus olhos não se desviavam para outro lugar, parecia uma missão impossível. E ele também não estava muito afim de parar de encarar Selena.
— Ok, obrigado. — Alex desligou o telefone, pondo seus óculos de grau.
Ele novamente pegou o celular de Joe que ainda estava posto sobre a mesa, e dessa vez não havia tentado colocar os códigos, como havia feito da outra vez. Ele agora conseguira o código da caixa postal. Ele, agora com um ar de vitorioso, ligou para o número. "Por favor, digite o número de sua senha", falou a vozinha no telefone. Alex digitou, os dedos correndo rápido pela tela. "Você tem uma mensagem nova", avisou novamente a voz. Ele esperou, esperançoso. Depois, ele rapidamente conseguiu identificar a voz de Jacob na mensagem: "Joe, sou eu, Jacob. Temos que conversar, cara, eu juro que eu não sei o que aconteceu. É verdade, eu fiquei com a Emily, mas... Eu não sei como foi.", o tom de voz dele demonstrava certo nervosismo. "... Eu queria te contar, mas não queria falar na frente de todos! Por favor, Joe, me liga!" Alex desligou o telefone ao fim da mensagem, encarando o celular em suas mãos. Várias coisas se passavam por sua cabeça naquele momento.
Selena e as garotas haviam acabado de tentar criar a dança, e agora queriam se divertir, mais por mando de Selena. Isabella, por sua vez, só queria ficar sentada e comer, como sempre. Emily já era mais elétrica, e isso entusiasmava Selena, fazendo com que a garota fizesse de tudo e mais um pouco para se mexer. As garotas colocaram um bíquini, mas a tentativa de tomar um banho na piscina não foi lá bem sucedida.
— A gente não devia ter colocado bíquini. — Falou Selena, recolocando seu short jeans claro. — A piscina está gelada.
Emily bufou, se sentando na borda da piscina.
— Isabella! — Chamou Selena, sorrindo. — Não está afim de nadar?
— Não, não. — Respondeu ela, rapidamente. — É que eu... Estou com frio.
Emily riu, e olhou de soslaio para Selena, um olhar de provocação. Ela se levantou e caminhou até Isabella, com Selena.
— Ou você mergulha — começou Emily. —, ou a gente atira você.
— Não quero. — Isabella balançou a cabeça. — Não quero...
Selena bufou.
— Porque você é tão baixo-astral ás vezes? — Ela ergueu uma sobrancelha. — Agora que está emagrecendo, você tem que se cuidar, fazer exercícios físicos... Olha só, vou te dar uma dica! — Ela pegou uma garrafa d'água e um copo, erguendo-o na frente de Isa. — Você vai beber toda essa água sem respirar. Ajuda a enganar o estômago. — Ela deu um copo á garota, agora cheio.
— Sem respirar? — Isabella arfou.
— Pois é, isso é bom. Vai, amiga, não podemos deixar esses 3 centímetros voltarem de novo.
Isabella balançou a cabeça e largou o copo em cima da mesinha.
— Não vão ser só três... Vão ser quatro, amigas, eu prometo! — Ela sorriu, fazendo Selena dar um gritinho.
— Mas se você continuar comendo... — Disse Emily, mexendo nas unhas.
— Ah, Emily, não fala assim! — Interrompeu Selena. — Ela vai conseguir, tá se esforçando. Porque não ensaiamos um pouco a coreografia? — Sorriu.
— É, vamos lá. — Disse Emily.
— Ok, eu vou lá pegar a câmera. — Isabella se levantou. — Eu volto logo.
— Isso, amiga. Se movimentando! — Selena riu, contagiando as garotas.
E de repente ele já estava lá. Andou um pouco pela casa, e de repente abriu uma porta chamativa. Nick sabia exatamente onde estava entrando, era óbvio. Em qual casa haveria uma porta rosa cheia de glitter com uma placa escrita "Princesa" bem na frente, em letras berrantes? Ele sabia que aquele era o quarto de Selena. De quem mais poderia ser? Mas quando colocou a planta dos pés ali, seu coração pareceu dar um surto de susto.
Era o maior quarto que já vira na vida. E, meu Deus, nunca vira tanto rosa em sua frente. Ele podia jurar que o quarto era maior do que sua casa inteira, se isso não fosse um exagero. Uma enorme cama de casal estava posta no meio do quarto, com tapetes felpudos e outra grande porta intiltulada "Closet". Não, ali ele não iria entrar de jeito nenhum. Quantas milhares de roupas deveriam haver ali? Ele seria capaz de se perder, conhecia Selena bem nesse ponto, sabia que a garota era a maior patricinha que já vira. Mas ele se focava em cada parte do quarto. Parecia impecável, tudo organizado e muito cheiroso. Ele praticamente se embriagou com o cheiro do quarto, aquilo era bom. Ele deu os primeiros passos para dentro do cômodo, rolando os olhos, admirando cada detalhe. Era lindo, ele não podia negar.
Parou os olhos na escrivaninha, observando os detalhes. O notbook ali, totalmente rosa e mais alguns apetrechos de estudo, todos organizados. Olhou mais em volta e percebeu o gigantesco espelho ali. Nick quase ficou assustado. Nunca vira um espelho tão grande. Pegava do teto até o chão, igualmente a janela do escritório de Jayden. Ele se sentia pequeno se olhando daquele ângulo. Muito pequeno. Nick bufou e fechou os olhos por algum segundo, só sentindo. O cheiro, a maresia que o quarto parecia difundir... Ele se desligou.
"E de repente ela estava ali. Eu me lembrara de ter aberto os olhos, mas não havia escutado nenhum passo, nenhum barulho. Mas de repente ela estava ali. Na minha frente. Tão real como quando a vejo todos os dias. Estava com uma roupa diferente. Agora ela estava envolta num vestido simples e branco, com os cabelos soltos e com um sorriso lindo e perfeito, olhando para mim. Eu me perdi completamente, minha cabeça pareceu dar vários giros. Como ela não estava gritando e me batendo? Como não estava surtando por saber que eu estava em seu quarto? Isso deveria ser um motivo para anunciar a minha morte, pois ela me mataria, e com muito prazer. Mas naquele momento nada se passava em minha mente, a não ser ela! A não ser que ela estava ali, na minha frente, natural e linda. Parecia tão real, eu deveria estar sonhando.
E de repente ela foi dando passos a frente, foi caminhando lentamente em minha direção, ainda com um sorriso perfeito e angelical. Meu coração, ah, meu coração! Ele parecia estar em uma caminhada de carnaval naquela hora, pois a cada passo que ela dava para chegar mais perto de mim, mais ele se alegrava. Era incrível o que sua presença fazia comigo. É muito mais do que eu imaginava. E quando me dei por mim, quando percebi, ela havia se aproximado tanto que eu havia me sentado na cama. Havia caído ou havia sido empurrado? Eu não sabia. Só sei que agora ela via, quase sensualmente, até mim. Eu balancei a cabeça, começando a ficar trêmulo. Ela se sentou do meu lado na cama, dessa vez se aproximando de mim. A primeira coisa que me passou pela cabeça era que eu deveria sair correndo daquele quarto naquele instante, era que eu estava realmente sonhando e que nada daquilo era real, mas eu não conseguia. Algo estava me prendendo ali, e eu odiava pensar que aquilo era ela! Ela se aproximou de mim e, lentamente, foi se aproximando a cada vez mais. Instantaneamente, eu fechei meus olhos e, em alguns segundos depois, eu pude sentir a leveza e a doçura de seus lábios nos meus. Eu mal podia acreditar. Era muito real, isso que eu não conseguia entender! Eu estava beijando Selena Gomez novamente, e parecia muito real. Nada se passava por minha cabeça naquele momento, a não ser o desejo que eu tinha de tê-la a cada vez mais. Agarrei-a pelo pescoço e pelos braços e aproximei mais nossos corpos, enfiando minha língua violentamente em sua boca. O que era aquilo? Eu estava louco? Havia prometido a mim mesmo que aquilo jamais se repetiria em minha vida, aquilo era um pecado, eu havia prometido a mim! Prometi que nunca mais trataria meu coração como prioridade, pois ele estava me levando a caminhos que eu não podia. Mas aquele momento era demais pra mim. Eu sabia que sentia algo por ela, algo que eu não podia sentir, que deveria ser rejeitado por mim desde o início. E naquele momento eu me lembrei daquele nosso primeiro dia, de como eu queria ela a cada vez mais e tive que me conter a cada vez que a via, mesmo de longe. Eu tinha que me conter! Eu tinha ódio disso, tinha ódio de me conter. E de repente minha mente pareceu dar um impacto, e eu pareci acordar..."
Nick abriu os olhos e olhou em volta. Estava sentado na cama de Selena, agarrando ou abraçando algo no ar que ele na hora não compreendeu. Depois bufou e pareceu querer se matar. O que ele estava fazendo? Não, ele não havia acabado de sonhar acordado com a garota que ele deveria desprezar. Aquilo era o cúmulo, ele não podia. Seu coração parecia martelar naquele momento, de tanto que batia. Sua cabeça também deveria estar doendo, mas não estava.
E então ele ouviu os passos. Seu coração foi a mil, e a adrenalina correu por suas veias. Ele podia ouvir que os passos estavam rápidos, alguém parecia correr para o quarto. Nick se levantou rapidamente, olhando para os lados, procurando uma solução, algo a se fazer, não poderia ficar ali. Ele viu uma enorme pilastra no meio do quarto e não pensou duas vezes. Bateu de peito com ela e esperou, bufando.
Isabella entrou no quarto, parecendo olhar para todos os lados, procurando algo. Nick se sentiu meio aliviado ao saber que era sua suposta "namorada", mas isso não o relaxou. Isabella, por fim, pegou uma filmadora em cima da escrivaninha e saiu rapidamente do quarto, nem virando os olhos para a pilastra. Nick suspirou após ouvir a porta bater, e nunca havia se sentindo tão aliviado em toda sua vida.